É indiscutível e indubitavelmente necessário que um novo
modelo seja pensado e colocado em
pratica para o setor da saúde do município de Salinópolis. Um choque de gestão
para cobrir o buraco produzido pela ausência do Estado e Município nessa área.
É salutar que seu funcionamento ocorra de forma a atender todas as
conveniências do que é saudável ou são para o bom desempenho do nosso organismo
e a manutenção de vidas.
Boa saúde não se obtém apenas com boa
alimentação, mas, com uma vida regrada, ausência de sedentarismo, atividade
espiritual, boa vizinhança, ambiente de moradia e trabalho harmônico. No
entanto, sobretudo, tudo isso acompanhado de bons postos de saúde com numero
suficiente de ótimos médicos para atender a toda a demanda e hospitais bem
organizados nas suas partes ou dos elementos que formam seu todo, equipados de
todas as estruturas necessárias para receber com dignidade aqueles que buscam
por esse tipo de serviço publico, principalmente os esquecidos pelas estruturas
e poderes constituídos, os quais foram cobertos de promessas.
Salinópolis vive hoje muito mais do
que ontem um estado de calamidade pública na área da saúde, uma vez que o único
hospital regional, que atende não apenas a sede municipal, mas as vilas e outros
16 municípios próximos, está junto a seus pacientes agonizando no “balão de
oxigênio”. Nos postos de saúde, o comportamento não é diferente pois, nestas
unidades também com ausência de estruturas, falta médico, remédio, gaze,
esparadrapo, ambulância e outros insumos para um bom atendimento aos que
procuram diariamente por serviços de natureza médica.
Mas, convém lembrar que a morte do
sogro do prefeito que foi transladado para Belém numa ambulância sem a mínima
estrutura, sem a presença de um profissional da enfermagem - semelhante ao
translado dos anônimos que também tem sua vida ceifada - e que antes do meio da
viagem teve que retornar ao ponto de origem e acabou tendo sua vida também
ceifada pela morte, gerou um episodio que implicou em distrato imediato, talvez
naquele momento, da única médica do hospital regional e do posto de saúde da Prainha
do nosso município por determinação do gestor municipal.
Será que a morte do dito cidadão,
sogro do prefeito municipal ocorreu por negligencia ou por ausência de estrutura
médica? Se todas as mortes que ocorrem no nosso município dentro das estruturas
físicas do único hospital regional, nas dependências dos postos de saúde
municipal ou nas ambulâncias a caminhos de maiores centros onde se imagina melhor
atendimento, implicasse em distrato ou exoneração de profissionais da múltipla
área do setor de saúde, Salinópolis que já é carente desses profissionais,
ficará mais carente como ficou. Será que o distrato ocorreu por que o óbito se
deu dentro do ceio familiar da maior autoridade do município? É Incomoda a política
dos dois pesos duas medidas, já que a vida ceifada dos anônimos não distrata
médicos, mas a morte do sogro do prefeito produzida muito mais pela falta de
estrutura do que por negligencia, pois a coleta de informação, referenda que a
médica envolvida no evento é clamada pelos seus pacientes como eficiente,
integra, produz distrato sumário, deixando a população do município ainda mais
carente de saúde, e ai o silencio é profundo e a saúde dormiu. Demissões, então,
nesse sentido, pode gerar eficiência? Então demitisse para gerar eficiência,
simples para uma causa e efeito não tão simples.
Salinas, “quero viver um sonho. Viver
no paraíso do mar vivi. Quem não passou por aqui. Ainda não pode morrer.”
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