Leia nota
divulgada pela direção nacional da Juventude do PT a respeito da votação do
Estatuto no Senado.
Nos últimos 10 anos vivenciamos o avanço das politicas públicas para a
juventude no Brasil, através da criação da Secretaria Nacional de Juventude, do
Conselho Nacional de Juventude, a ampliação do dialogo entre governo e
sociedade civil através das Conferencias Nacionais de Juventude e a inclusão
das demandas da Juventude no PPA (Plano Plurianual).
Essas ações são importantes, mas
ações apenas do Governo Federal não são suficientes para atender toda a demanda
da juventude brasileira e consolidar a politica pública de juventude nas cinco
regiões do país. É necessária tornar as PPJ’s politicas de Estado, e para isso a
juventude brasileira tem mobilizado, discutido e lutado pela aprovação dos
Marcos Legais da Juventude.
Em 2010, foi aprovada a PEC 65, que
insere na Constituição o termo jovem, garantindo que todo ser humano,
brasileiro, de 15 a 29 anos é detentor de direitos. Em tramitação há nove anos
estamos na luta para a aprovação do Estatuto da Juventude (PLC 98/2011),
legislação que apontará os princípios e diretrizes das politicas públicas de
juventude. Nesses últimos nove anos, foram realizadas diversas audiências e
consultas públicas com as entidades partidárias e não partidárias, de defesa
dos direitos da criança e do adolescente e com as juventudes brasileiras, para
que a PLC 98/2011, (Estatuto da Juventude), representasse e atendesse as
demandas das e dos jovens dos quatro cantos desse país e pudesse ser
instrumento de transformação para essa população tão diversa e plural.
Na última terça feira, foi aprovada
na CAS – Comissão de Assuntos Sociais do Senado a redação consensuada, entre
sociedade civil, governo e poder legislativo, que atende boa parte das demandas
da juventude e propõe reais mudanças no cotidiano desses jovens.
Entre esses direitos, está garantido
o acesso à cultura e ao lazer, através da meia-entrada para estudantes e jovens
de baixa renda inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo
Federal – CadÚnico, cuja renda mensal seja de até 2 (dois) salários mínimos.
Desde então existem forças partidárias e produtores culturais tentando
convencer alguns parlamentares a reconduzir o texto de forma que esse restrinja
os direitos da juventude brasileira ao acesso à Cultura e Lazer, inserindo
cotas de 40% e 50% para as meia- entradas.
Diante disso, a Juventude do Partido
dos Trabalhadores, reafirma seu compromisso com a Juventude Brasileira e com as
entidades, redes, movimentos e instituições de juventude representadas, ou não,
no Conselho Nacional de Juventude, que desempenharam um papel fundamental para
a aprovação do Estatuto e para a consolidação das politicas públicas e garantia
de direitos para a juventude.
A Juventude do PT se posiciona CONTRA
a criação de cotas para a meia-entrada cultural, contra a tentativa orquestrada
para a redução dos direitos da juventude, pois compreende que o acesso à
cultura e ao lazer é garantir ao jovem o direito de construir trajetórias de
emancipação e autonomia.
A Juventude do PT é a favor da
manutenção do texto do relator Senador Paulo Paim, aprovado na Comissão de
Assuntos Sociais do Senado, que representa anos de dialogo entre poder publico
e juventude brasileira, que garante o acesso da juventude a direitos integrais
e conclama seus parlamentares, dirigentes e militância a defender os diretos da
juventude brasileira por inteiro, sem cotas percentuais nos ingressos e na
meia-entrada cultural.
#DireitosPorInteiro
#SemCotasNaMeiaEntrada
Brasília, 08 de abril de 2013.
Direção Nacional da JPT
#SemCotasNaMeiaEntrada
Direção Nacional da JPT
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