sexta-feira, 26 de abril de 2013

ISENÇÃO DE IMPOSTO IRREVOGÁVEL À LATIFUNDIÁRIO EM SALINÓPOLIS: MORAL OU IMORAL?!


Andam dizendo que o VEREADOR ROCHA NETTO votou contra a vinda da Universidade Federal do Pará para a cidade Salinópolis. Como pode? Alguém que há oito anos com grandes dificuldades de ordem financeira e humana manter um Projeto de Pré vestibular e com a ajuda de colaboradores como:  professores, que deixam suas famílias aos finais de semana em Belém ou Castanhal e vem voluntariamente ministrar aulas aos filhos de Salinas. Pensar nisso é acreditar no absurdo. Agora imaginem votar contra a vinda desta a instituição?
 Como pode alguém que conhece a realidade de nossos alunos aprovados para os campi de Capanema, de Bragança, de Altamira, de Marabá, de Castanhal, de Igarapé Açú, de Tomé Açú e de Belém, sabendo das dificuldades que esses “heróis”, porque é assim que se deve considerá-los, salinenses que passam, às vezes, não tendo mesmo o que comer, onde morar, onde dormir, como pode votar contra a vinda desse centro de excelência de qualificação profissional ao município de Salinópolis?
O voto seria contra sim e será contra sempre, ao saque que o município vai sofrer com a isenção do imposto irrevogável que será dado a alguém que nunca teve respeito pelo patrimônio social e ambiental dessa sociedade. O voto seria contra e será sempre contra o perdão dado pelo atual prefeito de aproximadamente 20 milhões de reais do imposto devido pelo dito cidadão proprietário da terra Sr. Felício.
Logo, as terras onde, supostamente, irá se instalar a Universidade Federal do Pará em Salinópolis, não será doada e sim vendida ao município pela cifra inicial de 20 milhões mais os valores renunciados pela circunscrição administrativa e autônoma do Estado que é dirigida por um prefeito e uma câmara de vereadores em prol de João Felício com a isenção do IPTU irrevogável.
E você cidadão comum, será isento? Claro que não! Pois, será você o grande financiador dessa “farra” financeira que poderia ajudar a financiar mais escolas, postos de saúde, segurança pública, merenda escolar de qualidade e outros. Enquanto você, caro salinense, humilde o qual paga sua contribuição devida ao Estado, os ricos que alimentam seus cofres com dinheiro arrecadados em salinas e os gastam em Miami, Nova York, Califórnia ou em outros Países da Europa ficam isentos de suas obrigações fiscais e transferem essa responsabilidade para os privados do necessário do humilde bairro do Bom Jesus, Atlântico I e II, São José, Prainha, Baixada do Porto Grande, Cidade dos Bodes, Guarani I e II que nunca deixaram e jamais serão isentos de pagar seus reles tributos.
Fora tudo isso, temos alternativas mais baratas para a vinda dessa instituição. Por que não levar a universidade para o Alto do Pindorama, ou Coremas, ou Santo Antônio, ou São Bento ou outras vilas onde o município tem terra? Por que não levar desenvolvimento para essas vilas e fazer esse desenvolvimento chegar até a sede? Pense na economia que iremos fazer, pense no progresso que vai se espraiar a outras localidades de economia deprimida em nosso território municipal? Ou será que por debaixo desse angu tem caroço?
 Se a desculpa ou o medo for a distancia, lembre-se de que em Belém o campus do Guamá um dia foi considerado distante e hoje está dentro do centro de Belém. Lembre-se que as vias de acesso que ligam o bairro do Guamá a outros bairros um dia já foram só lama. Lembre-se de que os acessos a essas vilas com a instalação da Universidade serão rapidamente pavimentados (a exemplo do que aconteceu com o bairro do Guamá) levando progresso, desenvolvimento e acima de tudo mais igualdade regional. E aí reside um fato muito importante. Uma Universidade deve surgir onde existe a falta de progresso, de desenvolvimento e de esperança, caro gestor público e povo de Salinópolis, o futuro se faz no presente com ideias voltadas para a vanguarda de pessoas que constroem um alicerce de horizonte.
Vereador Rocha Netto.



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