No final-de-semana próximo, o deputado Puty
participa de Conferências de Educação em municípios do estado, na Região
Nordeste e Sudeste. Nas pautas, os avanços das políticas para educação, seja
para discutir o acesso, as melhorias, a ampliação da rede pública; para
discutir temas que envolvem os papéis da escola, das universidades e da
sociedade na formação da juventude. A violência, sem dúvida, está no centro
desses debates.
Puty tem falado que a educação é a arma mais
poderosa para combater a violência entre os jovens, mas lembra que a segurança
pública, que, hoje, no estado do Pará, é mais bandeira que política, e
contribui para o avanço da violência, que mata jovens e adolescentes
sem que os mesmos tenham oportunidades de inclusão que evitem iniciarem uma
carreira no crime. Afirma o deputado:
"A educação é, sem dúvida, um processo
transformador, pois o acesso ao conhecimento, as experiências com o
conhecimento são capazes de provocar mudanças sociais. O sistema de cotas tem
sido uma das alternativas possíveis de enfrentamento dessas tristes realidades
que envolvem a juventude com crime de diversas naturezas. O sistema de cotas
promoveu também um debate étnico importante no nosso país num momento em que o
mundo, a sociedade tem nos motivado a enfrentar o racismo e quaisquer formas de
preconceito. De modo que, discutir, contribuir com elaborações de políticas de
combate à violência juvenil é discutir a base de melhorias para a educação, e
isso envolve discutir a segurança, saúde, cultura, trabalho, emprego e um
pacote de ações de inclusão, principalmente de jovens mais pobres e excluídos
do país". (Puty)
Violênia e Preconceito
O Mapa da
Violência - a cor dos homicídios no Brasil, falamos,
ontem, apresenta dados e análises que mostram que adolescentes e jovens com
idades entre 12 e 21 anos de idade que foram assassinados no Pará têm um perfil
de vulnerabilidade social, que pode coincidir com o resto do Brasil. Uma
prova concreta de que os assassinatos são relacionados com o preconceito e
discriminação é que cerca de 90% dos jovens mortos no Pará são negros.
O papel da polícia, de políticas de segurança de um
modo geral e educação são coisas que devem caminhar juntas, para que os direitos
de crianças, jovens e adolescentes devam ser respeitados e para que a violência
seja combatida nas raízes.
E mais:
Ícaro dos Santos -cotista-
Medicina da UFba
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Há dez anos, o primeiro aluno negro, Ícaro dos
Santos, ingressou em uma universidade pública como cotista no curso de Medicina
da UFBa.
Muita gente apostava que o índice de evasão aumentaria, e que isso resultaria na má qualidade dos que chegariam aos cursos superior pelo sistema de cotas. Preconceito.
Muita gente apostava que o índice de evasão aumentaria, e que isso resultaria na má qualidade dos que chegariam aos cursos superior pelo sistema de cotas. Preconceito.
Há quem tenha anunciado que o ódio racial acabaria
com o clima de paz, e a segregação silenciosa se instalaria de vez.
Pessimismo.
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Foto: IstoéGente, abril 2013 -
Ícaro, 10 anos depois,
doutor, clínico geral do PSF na Bahia. |
Agora o sistema é Lei, que define cotas sociais e
raciais para o acesso às universidades públicas. Felizmente, nenhuma das
situações pessimistas se confirmaram.
Uma pesquisa na UFRJ, demonstra que os índices seja na parovação por seleção em vestibular, como nas médias curriculares têm uma diferença entre cotistas e não cotistas menor variam entre 1% e 11%, dependendo do curso, o que é perfeitamente razoável, e estatisticamente pouco significativo.
Uma pesquisa na UFRJ, demonstra que os índices seja na parovação por seleção em vestibular, como nas médias curriculares têm uma diferença entre cotistas e não cotistas menor variam entre 1% e 11%, dependendo do curso, o que é perfeitamente razoável, e estatisticamente pouco significativo.
Na UERJ, outra pesquisa que analisou vários cursos
durante 5 anos, aponta que a média dos cotistas é de 6,41, enquanto a dos não
cotistas é de 6,37 pontos, e isso varia entre cursos como Letras e Engenharia
da Computação.
Pesquisas similares foram realizadas também na
Unicamp e os resultados também apontam um desempenho dos cotistas dentro ou
acima da média esperada. Isso implica não só num novo quadro das universidades
públicas brasileiras, mas também um quadro novo do mercado de trabalho com mais
oportunidades para jovens negros.
Políticas
Públicas
Sobre o
PROUNI, PRONATEC e todos os programas de acesso ao ensino público técnico e
superior.
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